Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2010

A Ordem do Caos

Mais um texto que publico e que não é de minha autoria. Este texto recebi por e-mail de meu amigo e primo Marcelo Carneiro. Ele, além de um excelente advogado, é o autor do livro A Republica de Montenegro, publicado pela Editora do Autor, em 1988. Recebi este e-mail como segue abaixo.   Amigos   Mais uma vez venho incomodá-los com um artigo meu. Dessa vez, nada de vinho, até porque ainda estou sem poder pegar em uma taça. Mas o tema, lamentavelmente, é desagradável. Já há anos venho escrevendo sobre isso e, pelo visto continuo a “enxugar gelo”. Escrevi esse artigo ontem, mas, por curiosidade, juntei para vocês outro que escrevi em 2004. Como poderão notar, a indignação é a mesma e, pior, a inércia é a mesma. Nós não merecemos isso que está acontecendo no Rio... A Ordem do Caos Cello Carneiro Aonde vamos chegar? Não é a primeira vez que escrevo sobre o tema. Lamentavelmente, fica claro que não será a última. Na verdade, além de artigos, meu livros, em especial, o “República” 1

Fincando Raiz

Outro dia estava lembrando de em uma conversa que tive com um amigo sobre fincar raiz.   Nesse nosso papo, ele foi taxativo em dizer que eu não fincava raiz, que eu era um mutante, que não parava em lugar algum, que estava sempre de malas prontas para uma mudança que poderia acontecer a qualquer momento. Disse-me, também, que eu era irrequieto, que estava sempre bolando algo diferente para fazer, que não amadurecia naquilo que estava fazendo. Que, da forma que ele acreditava, eu não seria reconhecido por nada que fizesse. Passado um tempo comecei a pensar a respeito e pude perceber que ele tinha razão quanto a minha inquietude, quanto às malas sempre na porta de saída, porque eu sempre tentava algo novo, tinha sempre a pretensão de mudar as coisas. Na verdade, sempre tive em mente que, pra sermos felizes temos que ter amor àquilo que fazemos, temos que fazer coisas com as quais nos identificamos, temos que ter o máximo de prazer em realizar nossas escolhas, sem o que, vamos sempre t

Solidariedade com disponibilidade.

Acabei de assistir a uma reportagem na TV em que uma família havia perdido o dinheiro e as contas que deveriam ser pagas. As contas, junto com o dinheiro, caíram do bolso do filho que saiu de casa, em sua bicicleta, para efetuar o pagamento. Quando reparou que havia perdido, retornou pelo mesmo caminho, mas não teve sucesso. Próximo dali, quando varria a parte da rua que fica em frente a sua casa, um aposentado achou as contas dobradas com o dinheiro dentro e, Apesar das inúmeras notícias de falcatruas, de roubos, de pessoas sem escrúpulos que pegam dinheiro alheio, resolveu pagá-las para que os donos não ficassem inadimplentes e, posteriormente, saiu em busca do endereço. Essa procura se deu durante dois dias por que na casa não havia numeração. Isso é que é solidariedade, isso é que é disponibilidade. Até a próxima, Carlinho Motta