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Mostrando postagens de agosto, 2012

Desabafo a acrobacia de viver

A acrobacia que fazemos para desvendar os mistérios que envolvem nossas relações é uma arte que devemos enaltecer. Cumprir a missão de corresponder às expectativas dos nossos convivas é algo extremamente desgastante. Ofegante ilusão a de que podemos melhorar para que sejamos aceitos, não nos dando conta de que a aceitação está, em primeiro lugar, em aceitar a nós mesmos, nossos acertos, nossos erros, nossas frustrações, nossos dissabores. Melhorar porque?, melhorar o que?, se o certo e o errado é uma coisa muito relativa. O que é certo para uns não o é para outros. A relatividade se dá exatamente por causa dos pontos de vistas que cada um possui em seu bom senso, outra atividade bem individual. Já me disse um professor que tive, parafraseando alguém que desconheço: “O ponto de vista é a vista do ponto” Vã é a afeição pelo perfeito, pelo incerto, por aquilo que desejamos sem ter a certeza de que é realmente o que necessitamos e, se assim for, se é mesmo muito importante ou se

Conduta

Por Carlinho Motta Não quero mais viver assim Não desejo mais perder tudo Não me permito ser derrotado Ainda não me vejo acabado Não me importa o tamanho Não me incomoda o tombo Preciso arrancar força De onde quer que seja De todas as entranhas de meu ser Mesmo que para isso eu tenha que morrer Morrer de dor pela disputa Morrer de amor pela conquista Preciso acabar com a guerra Necessito batalhar cada uma delas Sem perder o foco da vida Sem me transformar somente em ferida Aberta, sofrida, mantida abatida Preciso de força, como um recruta Pra terminar minha labuta Pra perpetuar minha luta.