Carlinho Motta

Estive na semana passada, com a família, em uma viagem maravilhosa pela cidade de Natal - RN, e para minha surpresa, em uma das noites, conheci uma dupla fantástica. Daquelas pessoas que encantam as noites nos bares das cidades. Pessoas que maravilham os ouvidos dos românticos, dos apaixonados, dos que estão em busca de uma companhia, pessoas que estão apenas querendo conhecer pessoas, mas sem segundas intenções e daquelas pessoas que apenas estão em busca de uma boa música. Pois é, meus amigos. Foi em Natal que conheci uma cantora com uma voz aveludada, com um cantar que encanta os mais distraídos dos seres humanos. A Lene, cantora da noite em Natal, encantou-me com sua voz deslumbrante, acompanhada do não menos grandioso instrumentista Jô. Com seu violão, com uma afinação impecável e um jeito de tocar cada melodia, que mata de inveja àqueles que não tem o dom dado por Deus, aprimorado com a sensibilidade dos grandes artistas. Segundo a própria Lene, eles estão para lançar seu C

Não gosto de falar das perdas. Tampouco das derrotas. Porém elas estão aqui, ao nosso lado, para que possamos vivenciá-la, para que choremos esta perda ou esbravejemos por cada derrota. Pois é, meus amigos. Hoje vou falar de uma perda que me trouxe a memória uma perda que tive. Perda essa em que pude vivenciar uma dor que parece infinita, mas que com o tempo se transforma em uma linda e saborosa saudade. Estava saindo de casa quando recebi uma ligação, em meu celular, vinda de um grande amigo. Nessa ligação fui informado que meu amigo havia perdido. Tinha acabado de perder uma pedra preciosa. A maior jóia que um ser humano poderia ter, que aliás, é a esta jóia que nós pertencemos e não ela a nós. Uma perda irreparável, porque em nenhum momento de nossa vida pensamos em perdê-la, apesar de ser a única certeza que podemos ter na vida, nunca estamos preparado para ela. Este meu grande amigo acabara de perder a sua mãe. É, sua mãe. Aquela jóia que lhe trouxe a este mundo. Aquela pedra