Ficamos
escutando políticos criticando uns aos outros, sempre com uma razão perfeita
para solucionar os problemas que assistimos há muito tempo. Eles são muito
sábios, têm soluções perfeitas, suas criticas são eloquentes, e ainda são capazes
de resolver o problema do mundo, não só o nosso, o mundo é muito pequeno para
suas ideias maravilhosas.
Sempre
que um de seus pares não consegue atender aos anseios da população, dizendo
impossível com o orçamento que recebem, a custa de muito suor do povo, aqueles
que não estão na situação, mas que um dia já estiveram, arranjam sempre uma
maneira de criticar, dando a solução para o problema levantado, como se ninguém
soubesse como resolver, mas em suas gestões não resolveram os mesmos problemas,
que são recorrentes.
Agora o
governo, na pessoa do Ministro da Fazenda, juntamente com o Ministro do
Planejamento, pretende aumentar o imposto que nos é imposto, posto que eles não
conseguem, com o que recebem de nosso sangue, de nosso suor, fazer o que é a
obrigação deles, garantir saúde, educação, segurança e outros direitos
constitucionais do povo.
“O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que
vale a pena “pagar um pouquinho mais de imposto” para possibilitar a
recuperação econômica do país. “É um investimento que vale a pena. A gente não
deve ser vítima de uma miopia na questão dos impostos.[…] Se a gente tiver que
pagar um pouquinho mais de imposto para o país ser reconhecido como país forte,
tenho certeza de que todo mundo vai querer fazer isso”, disse o ministro, em
entrevista à imprensa ontem, 10/09/2015, no Ministério da Fazenda.”
Fonte: http://wp.radioshiga.com/levy-pagar-um-pouquinho-mais-de-imposto-e-investir-na-recuperacao-do-pais/
Um
rombo atrás do outro é descoberto, mas o dinheiro que foi levianamente roubado
não retorna na sua integralidade, isso quando retorna, o que na maioria das
vezes não acontece.
Há mais
de 20 anos o Brasil testemunhou um de seus grandes escândalos de corrupção nos
primeiros anos que seguiram pós ditadura. Foi o esquema conhecido como Anões do
Orçamento, no qual políticos manipulavam emendas parlamentes com o objetivo de
desviar o dinheiro através de entidades sociais fantasmas ou com a ajuda de empreiteiras.
“Em 1993, a CPI dos Anões do Orçamento investigou 37 parlamentares por
suposto envolvimento em esquemas de fraudes na Comissão de Orçamento do Congresso
Nacional. O relatório final de Roberto Magalhães (PFL-PE), pediu a
cassação de 18 deles, mas apenas 6 foram para a degola: Carlos Benevides
(PMDB-CE), Fábio Raunhetti (PTB-RJ), Feres Nader (PTB-RJ), Ibsen Pinheiro
(PMDB-RS), Raquel Cândido (PTB-RO) e José Geraldo (PMDB-MG). Quatro renunciaram
antes: o chefe do bando, João Alves (sem partido-BA), Manoel Moreira (PMDB-SP),
Genebaldo Correia (PMDB-BA) e Cid Carvalho (PMDB-MA). Oito foram absolvidos:
Ricardo Fiúza (PFL-PE), Ézio Ferreira (PFL-AM), Ronaldo Aragão (PMDB-RO),
Daniel Silva (PPR-RS), Aníbal Teixeira (PTB-MG), Flávio Derzi (PP-MS), Paulo
Portugal (PP-RJ) e João de Deus (PPR-RS).
Os envolvidos roubaram mais de R$ 100 milhões públicos, com esquemas de
propina, para favorecer governadores, ministros, senadores e deputados.
Em 2000, o Supremo Tribunal Federal arquivou o processo contra Ibsen
Pinheiro, que retornou à política em 2004, ao eleger-se vereador em Porto
Alegre. Em 2006, elegeu-se para a Câmara Federal.
Foi atribuído ao deputado João Alves a articulação do esquema, que
conhecia desde 1972, quando passou a integrar a Comissão de Orçamento do
Congresso, colaborando com o Executivo ao impedir que seus colegas
parlamentares fizessem mudanças em projetos. Em troca, acertava a inclusão e
aprovação de emendas parlamentares entre os gastos oficiais, cujas verbas eram
direcionadas para seus redutos eleitorais.
Com a promulgação da nova Constituição, em outubro de 1988, os poderes
da Comissão de Orçamento foram ampliados, o que resultou na formação do grupo
dos "sete anões".
Segundo a Folha de São Paulo, o grupo operava com três fontes de
recursos. A primeira era formada pelas propinas pagas pelos prefeitos para
incluir uma obra no Orçamento ou conseguir a liberação de uma verba já
prevista. A execução dessas tarefas era realizada pela Seval, uma empresa
criada pelo deputado João Alves, que cobrava uma "taxa" para fazer o
serviço.
Uma segunda fonte vinha da cobrança de propinas de empreiteiras para que
fossem incluídas obras no Orçamento da União ou que os Ministérios liberassem
recursos para obras que elas executariam.
A terceira fonte, usada para financiar suas campanhas políticas, vinha
com a aprovação de subvenções sociais dos Ministérios para entidades
"fantasmas" registradas no Conselho Nacional do Serviço Social e
controladas pelos próprios parlamentares.
O principal assessor dos "anões" era o economista José Carlos Alves dos Santos, que realizava os ajustes no projeto para incorporar as emendas dos congressistas. De 1989 a 1992, o número de emendas parlamentares cresceu quase três mil %.
O principal assessor dos "anões" era o economista José Carlos Alves dos Santos, que realizava os ajustes no projeto para incorporar as emendas dos congressistas. De 1989 a 1992, o número de emendas parlamentares cresceu quase três mil %.
Em 1989, foram 2.604 emendas; em 1990, 13 mil; em 1991, 15.638; e em
1992, 76 mil.
Para fazer a "lavagem" do dinheiro obtido ilegalmente, João
Alves apostava milhares de dólares em loterias. Perdia mais do que ganhava, mas
conseguia legalizar parte do dinheiro das propinas que recebia. João Alves
morreu em novembro de 2004, aos 85 anos, vítima de câncer pulmonar, após duas
semanas internado da UTI de um hospital em Salvador.
A edição nº 1.310, da revista Veja (20/10/1993), trouxe uma entrevista
com o chefe da Assessoria Técnica da Comissão do Orçamento do Congresso, José
Carlos Alves dos Santos, que estava preso na Delegacia de Homicídios de
Brasília sob suspeita de ter assassinado sua mulher Ana Elizabeth, que estava
desaparecida desde dezembro de 1992.
Além dos parlamentares, José Carlos Alves citou como envolvidos no
esquema o então governador maranhense, Edison Lobão, Joaquim Roriz, do DF, e a
ministra Margarida Procópio, com quem João Alves tinha brigas homéricas,
“porque ela era conhecida de infância e era gananciosa”.
Fonte: http://www.muco.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=272:escandalo-dos-anoes-do-orcamento&catid=34:sala-de-escandalos&Itemid=53
Tivemos
políticos que, em seu mandato como Presidente da República que, por meio de uma
Medida Provisória, Collor e sua então ministra da Fazenda, Zélia Cardoso de
Mello, bloquearam a poupança e todas as aplicações financeiras da
época acima de NCZ$ 50 mil (cruzados novos) – o equivalente hoje a R$
6.000, em valores corrigidos pela inflação oficial, o IPCA (Índice de Preços ao
Consumidor Amplo).
Este último,
assim com muitos outros, retornaram as Funções Pública, com a anuência do povo,
que votou neles, que mais uma vez confiaram neles, deixando, mais uma vez, a
raposa cuidando do galinheiro.
No
passado, muitos desses políticos lutavam, “uns contra os outros” para assumirem
o cargo mais alto de nosso país, hoje são coligados, partidários de uma mesma
ideologia, qual seja: arrecadar o máximo que puderem em benefício próprio.
Isso
não é uma questão de partido, minha gente, não é uma legenda que vai determinar
se o político vai ser honesto ou ladrão, é o caráter falho desses marginais de
paletó e gravata, que usam de seus privilégios para usurpar do que não lhes
pertence, estão querendo o impeachment da presidente, mas não pensam
na hierarquia do poder, a árvore genealógica do poder é perigosa demais, quem a
sucede se isso ocorrer acaba por ser tão ou mais perigoso que ela, não há uma
saída plausível para ajustar a nossa economia, não haverá nunca uma solução,
enquanto todos lutarem contra, é preciso governabilidade para que a função
pública se dê da forma mais tranquila possível, o que necessitamos é de parceria
entre os poderes e acabar com os privilégios, deixar que a fiscalização
aconteça, que os órgão de fiscalização não respondam aos políticos, que sejam
independentes para que seus técnicos possam atuar sem estarem presos aos
desmandos dessa política suja, pecaminosa, desumana, canalha, que só sabe
defender seus interesses.
Me
falam em fazer manifestações, irmos as ruas para mostrar nossa insatisfação,
mas não adianta nada fazer manifestações na praia de Copacabana, na Paulista,
no centro de Belo Horizonte, nas grandes capitais do país aos domingos, pela
manhã, para mostrar como estamos indignados, esse tipo de manifestação nunca
resolveu nada, porque, na segunda-feira pela manhã, estaremos todos vestidos
para trabalhar, normalmente como se nada tivesse acontecido, fazendo nossa
economia rodar, permitindo que eles continuem a manipular nosso dinheiro, isso,
nosso dinheiro, nós pagamos os impostos, nós alimentamos a máquina estatal,
para que, segundo as leis, possamos ter saúde, transporte, educação, segurança
de qualidade, mas o que vemos são obras inacabadas, programas de governos que
são paralisados, por pura inabilidade em administrar o dinheiro público, por
usurparem o caixa do tesouro com as mais descabidas falcatruas e nada lhes
acontece.
Não é
uma questão política, como já disse, o problema são os políticos e se não
pararmos tudo, se continuarmos a manter a máquina funcionando da forma que
está, nem receberemos mais nossos salários, pois eles irão descontar tudo na
fonte, como é feito com o IR.
O povo
não suporta mais essa ganância, quanto mais dinheiro essa corja de ladrões tem,
mais eles querem e não permitem que ninguém os afronte, caso em que corre-se
risco de morte, de atentados, de “acidentes”.
Deus
nos proteja e fique de olho para que respondam, se não aqui, em Seu Julgamento.
Desabafo
de um Cidadão Brasileiro que não suporta mais...
Carlinho
Motta
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