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VIOLÊNCIA

Mais uma triste notícia.
Mais uma bala perdida.
Mais um assalto a luz do dia.
Mais uma vez o poder público falhou em uma das suas obrigações constitucionais.
Mais uma vez a violência chegou perto de nós.
Mais uma vez.......
Pois é, estamos a mercê do poder paralelo. Estamos a disposição daqueles que tem facilidade de pegar em vez de trabalhar para ter. Estamos contando com a sorte cada vez que saímos de casa.
Recentemente uma amiga de trabalho estava com um semblante triste e fui questioná-la a respeito do motivo e ela veio com uma bomba: sua sobrinha tinha sido atingida por uma bala perdida e faleceu.
Menina nova, 16, 17 anos, talvez. Toda uma vida de sonhos foi abatida por uma bala perdida.
Hoje, no lugar de responder ao e-mail de um amigo dizendo que havia perdido seu celular com toda a sua agenda, resolvi telefonar e tive a triste notícia de mais uma barbaridade: ele e sua família estavam dentro do seu carro, em direção a estrada para mais uma viagem no feriado, quando foram abordados por bandidos fortemente armados, atirando em sua direção, obrigando-o a parar o carro e ordenou que saíssem do veículo, que foi roubado com todos os seus pertences.
Mais uma vez, pois é, mais uma vez...
Até quando vamos conviver com esse medo? Até quando vamos ter que nos privar dos nossos lazeres para não sermos violentados? Até quando vamos ver nossos representantes brigarem por passagem aéreas em vez de reformar nossas leis penais, atribuindo penas mais pesadas para estes mesmos bandidos que se beneficiam de sursis e reduções de penas por causa de bom comportamento dentro das penitenciárias, para ficar cometendo os mesmos crimes?
Lugar de ser avaliado o bom comportamento é na rua. O bom comportamento se verifica na conduta do cidadão fora da cadeia. O bom comportamento se mede na atitude das pessoas. Não é possível que uma pessoa que cometeu um crime bárbaro tenha benefícios de liberdade condicionada a um bom comportamento na cadeia quando na realidade ele deveria ter tido um bom comportamento fora dela para evitar que fosse preso.
Em países sérios as penas são cumpridas integralmente, não há que se falar em redução de pena quando há trânsito em julgado quando a pena é aplicada pelo magistrado.
Recentemente li uma reportagem em que um estuprador, aproveitando-se de um benefício penal, cometeu o mesmo crime abusando sexualmente de um menino e assassinando-o em seguida.
Há duas ou três semanas atrás vimos a notícia de que outra criança fora arrastada por um carro guiado por bandidos que tinham acabado de roubar de sua mãe, que não teve tempo para tirar o cinto de segurança - felizmente neste caso a criança ficou apenas com algumas escoriações.
Mais uma vez...
O que se vê hoje é que estamos presos e os bandidos soltos.
Estamos cercados de grades e os bandidos soltos.
Até quando, meus amigos, até quando?

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